A.A PARA A MULHER

Você não está sozinha!

Se você tiver problema com a bebida – se suspeitar que possa ser um dos seus problemas -, então você poderá ler neste folheto as histórias de mulheres que um dia já pensaram e se sentiram como você.

Por mais diferentes que sejam entre si, todas elas finalmente chegaram ao ponto em que tiveram de reconhecer que o álcool estafa afetando seriamente suas vidas. E para todas essas mulheres – jovens, maduras, idosas, donas-de-casa, profissionais liberais, ou estudantes, vindas de ambientes ricos ou pobres, e de muitas camadas sociais, culturais e étnicas -, a resposta foi a mesma. Através do programa simples de Alcoólicos Anônimos, encontraram um meio para deixar de beber, para se manter sóbrias, e construírem uma vida mais plena e gratificante que qualquer delas jamais imaginara possível.

A palavra “alcoólica” pode perturbá-la. Para muitas pessoas significa apenas uma pessoa fraca ou um marginal. E quando é aplicada a mulheres, este engano continua particularmente forte. A maior parte da sociedade tende a ver com tolerância e até achar engraçado um homem bêbado, porém se afasta enojada de uma mulher que se encontra nas mesmas condições. E o que é ainda mais trágico: a mulher alcoólica, ela mesma, frequentemente compartilha desse preconceito. Para ela, o peso da culpa que todo bebedor alcoólico carrega na consciência é muitas vezes dobrado.

A carta de agosto de 1945, assinada por Margareth Burger, então secretária da Fundação do Alcoólico, não altera muito os acontecimentos mas marca o final da correspondência e Lynn Goodale sai de cena.

As mulheres de A.A. lançaram longe a carga paralisante da culpa injustificada. Aprenderam um fato, comprovado pela medicina, que se aplica a elas: o alcoolismo em si não constitui uma questão, nem moral nem de comportamento (embora certamente influa nos dois). O alcoolismo é um problema de saúde. É uma doença, e como tal é descrita pelas Associações Médicas Americana e Britânica.

Esta definição já não é mais revolucionária. Tem sido muito divulgada, e a maioria das pessoas a aceita com naturalidade, desde que de forma genérica: “É claro que o alcoolismo é uma doença”. Porém, quando as luzes se concentram sobre uma pessoa específica – um colega de trabalho, vizinha, uma amiga, uma pessoa da família, ou você mesma, talvez -, aí as antigas atitudes voltam à tona imediatamente: “Por que ela não consegue beber como uma senhora?”, ou “Por que eu não posso beber como as outras mulheres?”, ou ainda, “Por que não consigo parar”, “Não tenho força de vontade!”, ou até mesmo: “Eu não presto.” A nível individual, a doença é vista quase sempre como falta de educação, quando em suas fases iniciais, e, quando já está avançada, como um profundo fracasso moral.

O aspecto possivelmente mais estranho e traiçoeiro da doença do alcoolismo é a maneira sutil com que se esconde do próprio doente. Os alcoólicos são peritos quando se trata de não enxergarem sua própria doença. Frequentemente são os últimos a admitir que têm um problema com a bebida.

(texto extraído do livreto “A.A. para a Mulher” – com permissão)

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